Outro poema: "Do real imaginado"
O conto da criação
A pena,
pavio de sol,
raia a palavra terra
até à pedra;
onde a gema flora.
A chama apura o topázio,
uma estrela nasce
sobre o mar.
Quando a cor toca na água,
a palavra começa a respirar.
Meu só momento:
o facho da letra
fecunda as fendas de sal
e sou o fundo onde a vida aflora.
Mera sensação: o que resta
é sempre o poema,
sobra do mar -
ainda que, como agora,
a gota de uma vogalmine sozinha na página.
5 comentários:
Amei a crônica do Caetano....vc é poeta de verdade! beijos, anonima.
EU FIZ UMA HISTÓRIA, QUERO SABER SE VOCE QUER LER?
78 PAGINAS E SE TUDO DER CERTO EU ACABO COM 80
Versos paraoaras de prima face!
Abçs
O seu irmão Edinaldo me apresentou a você.
não dá pra mim mandar a história eu nem patentiei e é muito grande. Mas eu tenho um poema e eu quero que você leia e me diga se é bom:
Nos ossos do futuro
Se da janela eu vejo um rio "apoluiado"
E de seus olhos eu vejo olhos acostumados
Com a verdade da mentira "envitrinada"
Que mostra ao mundo uma farsa alucinada
Sem ao menos dar uma sólida explicação
Sobre o desacordo com a outra opinião
Eu acho que o mundo telvez precise de olhares menos pretenciosos
Até porque sem a paz ninguém vive, apenas se esconde entre ossos.
de Arthur Miranda
lembrei de você. poxa, é que você era uma criança, e não relacionei com um escritor. gostei do seu poema, principalmente do final. lembro que você me surpreendeu muito. bem, quando puder, faça chegar a mim seus escritos.
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