segunda-feira, 21 de setembro de 2009
POEMA INÉDITO
Poema de ocasião
Canta, ó musa – ó vida -, a vida que começa
de Lana, eterna no tempo que não cessa.
Primeiro, prova, musa, apura os ouvidos,
verte a imaginação pelos sentidos;
o fluxo do momento, constante,
perpetua a beleza a cada instante
e a passo vai o pensamento
de firmamento a firmamento
- terra incrustada de estrelas -
peregrino relento do talento,
alma incidindo em cristal
a água flamejada pelos dias;
canta o que serás, eu, o que serias.
Canta, ó vida, a vida de Lana que não cessa,
infinita agora que começa;
(Venha lépida a eternidade
do tempo cronometrado das cidades.)
lúdicas, lúcidas emanências
sorvidas de acasos
e o amor aceso como um palco;
toda cor
o sol produz com a mesma dor,
sorve o barro a porcelana?;
o cinema que mana imana
a vida sobre a existência.
Decanta o presente; eu, a permanência.
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5 comentários:
Muito Bom o Poema Inédito!
bom ver o poeta corajoso, ousado, mostrando um poema novo que revive seu melhor talento...que venham muitos outros iguais a este."...terra incrustada de estrela..."
Lindo poema..
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