Ator(es)
No entorno do Eu profundo
a máscara forma a máscara:
re’encontra um susto, uma lágrima,
certo amor astuto.
Tão próximos que o Eu fresta-se
ao olho do público.
Enceno-me e revelo
no espelho dessa verdade
que te revela e encena:
completos no tempo duplo,
vago, vagas,
sobre a técnica como um náufrago:
consumido e pleno,
ludo.
Lâmpaga
metapoeta
eu-universo que, à luz de um raio,
em si mesmo revela um planeta:
íntima e súbita região
só tocada pelas palavras
A imaginação e os cristais
Nossas células-tronco,
lago anterior à clara,
banharam milenarmente plácidas
as gradações de medula;
a imaginação eclodiu sobre as gemas
como se a água nos criasse
para ver-se.
O que meu corpo
sonha
agora?
Que fulgor se grota
ao leito túrgido
das simulações?
Quantas eras
até consumar-se, noutro demiurgo,
a palavra da qual apenas
No entorno do Eu profundo
a máscara forma a máscara:
re’encontra um susto, uma lágrima,
certo amor astuto.
Tão próximos que o Eu fresta-se
ao olho do público.
Enceno-me e revelo
no espelho dessa verdade
que te revela e encena:
completos no tempo duplo,
vago, vagas,
sobre a técnica como um náufrago:
consumido e pleno,
ludo.
Lâmpaga
metapoeta
eu-universo que, à luz de um raio,
em si mesmo revela um planeta:
íntima e súbita região
só tocada pelas palavras
A imaginação e os cristais
Nossas células-tronco,
lago anterior à clara,
banharam milenarmente plácidas
as gradações de medula;
a imaginação eclodiu sobre as gemas
como se a água nos criasse
para ver-se.
O que meu corpo
sonha
agora?
Que fulgor se grota
ao leito túrgido
das simulações?
Quantas eras
até consumar-se, noutro demiurgo,
a palavra da qual apenas
sou uma existência?
2 comentários:
Me remeteu a belas imagens...
bonito.
Belos poemas...
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