Poema de ocasião
Canta,
ó musa – ó vida -, a vida que começa
de
Lana, eterna no tempo que não cessa.
Primeiro,
prova, musa, apura os ouvidos,
verte
a imaginação pelos sentidos;
o
fluxo do momento, constante,
perpetua
a beleza a cada instante
e a
passo vai o pensamento
de
firmamento a firmamento
-
terra incrustada de estrelas -
peregrino
relento do talento,
até o
espírito dos cristais, mistério
à água
flamejada pelos dias;
canta
o que serás, eu, o que serias.
Canta,
ó vida, a vida de Lana que não cessa,
infinita
agora que começa;
(Venha
lépida a eternidade
cronometrada
das cidades.)
lúdicas,
lúcidas emanências
sorvidas
de acasos
e o
amor aceso como um palco;
toda
cor
o sol
produz com a mesma dor,
sorve
o barro a porcelana?;
a
areia que mana emana
- imana -
- imana -
a vida
sobre a existência.
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