quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

sonhos sonhos são

instante paralelo I

Quando estás longe, viras palavra.
Escrevo contigo
e materializas
nossa memória.
E já me puxas para o poema.
Câmara de imaginações
aceleradas,
flutuações de magia.
Chorar de palavra, na medula.
E escrevemo-nos, dentro do poema.
Sentidos linguícios fluências fluídicas -
texturas -
físicas ficções.
Uma palavra te acorda risonha:
“Chegamos!”.
Pagas o táxi, noite fria,
eu sentado no batente, à espera.

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